Traficantes soltos após apreensão de 420 kg de cocaína são presos pela Polícia Federal
Em uma reviravolta no caso que ganhou repercussão nacional, o juiz da Primeira Vara Federal de Cáceres, Guilherme Michelazzo Buendo, reverteu sua decisão anterior e decretou a prisão preventiva de Rosivaldo Herrera Poquiviqui e Marcos Antonio Rodrigues Lopes, suspeitos de tráfico de drogas. A dupla havia sido presa no sábado (6) transportando 420 kg de cocaína e maconha na MT-265, em Porto Esperidião, mas foi solta em audiência de custódia no domingo (7).
Soltura gera indignação e críticas ao Poder Judiciário
A decisão inicial do juiz gerou grande indignação, inclusive por parte do governador Mauro Mendes (União Brasil), que detonou o Poder Judiciário e a inércia do Congresso Nacional. “O que aconteceu neste final de semana foi mais um absurdo, que mostra que, ou o Judiciário está falhando no cumprimento das leis ou as leis desse país são um fracasso. Porque não é possível você prender alguém com 420 kg de cocaína e em menos de 24h ele estar solto”, disparou o governador em entrevista à imprensa.
Prisão preventiva é decretada após pressão da sociedade
Diante da repercussão do caso e da pressão da sociedade civil, o juiz reconsiderou sua decisão e expediu os mandados de prisão preventiva para os acusados. Na noite desta segunda-feira (8), os mandados foram cumpridos pela Polícia Federal e Gefron na cidade de Mirassol D’Oeste.
O caso levanta questionamentos sobre a legislação e o combate ao tráfico de drogas
A reviravolta no caso de Porto Esperidião levanta importantes questionamentos sobre a legislação brasileira e a efetividade do combate ao tráfico de drogas. A soltura inicial dos traficantes, mesmo após a apreensão de uma quantidade significativa de entorpecentes, gerou dúvidas sobre a rigidez das leis e a atuação do Poder Judiciário.
Medidas mais rigorosas e revisão das leis são necessárias
O caso também evidencia a necessidade de medidas mais rigorosas no combate ao tráfico de drogas, bem como a revisão das leis para garantir que crimes dessa natureza sejam punidos com a devida severidade. A sociedade civil e os representantes do Poder Público precisam se unir para buscar soluções eficazes para combater esse problema que tanto assola o país.